Orgulho

Posted: terça-feira, 10 de maio de 2011 by Caio Hayashida in Marcadores: ,
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     Essa semana terminei de ler um livro sobre liderança que estava terminando a uns seis meses. Em um dos últimos capítulos o autor, J. Oswald Sanders, fala sobre os problemas dos líderes. E um que eu achei muito interessante foi sobre o orgulho. Está ai para vocês:

   O simples fato de alguém ter sido elevado a posição de líder, com a proeminência que lhe confere isso tende a engrendar um orgulho e uma autocongratulação secreta que, se não forem podados, o desqualificarão para a continuidade de serviço no reino, porque "abominável é ao Senhor todo arrogante de coração" (Provérbios 16.5) Que palavras fortes e iluminadoras, estas! Nada é mais detestável para Deus do que o orgulho. O primeiro pecado, o fundamental, em essência, é o que objetiva a entronização do eu no lugar de Deus. Foi este pecado que transformou o querubim ungido, guardião do trono de Deus, no abominável inimigo infernal, e que o levou a ser expulso do céu.
      Das milhares de formas que este pecado assume, nenhuma é mais abominável de que o orgulho espiritual. Ser orgulhoso dos dons que Deus concedeu, ou da posição a que o Seu amor nos elevou, é esquecermos de que a graça  é uma dádiva, e que tudo quanto temos nos foi dado.
     O orgulho é um pecado de cuja presença a vítima tem pouquíssima consciência. Há, entretanto, três testes por meio dos quais pode-se descobrir imediatamente se sucumbirmos ou não às suas lisonjas:
       
O TESTE DA INVEJA
        Como reagirmos quando outra pessoa foi selecionada para a posição que esperávamos, ou para o cargo que cobiçávamos. Quando alguém é promovido e somos esquecidos? quando alguém nos ultrapassa em dons e realizações.

O TESTE DA SINCERIDADE
        Em nosso momentos de honesta autocrítica, diremos muitas coisas de nós mesmo, e teremos falado a verdade. Contudo, como é que nos sentimos quando outros, especialmente nosso rivais, dizem exatamente as mesmas coisas a nosso respeito?

O TESTE DA CRÍTICA
      A crítica levanta hostilidade e ressentimento em nosso coração, levando-nos imediatamente
 à autojustificação? Apressamo-nos a criticar o crítico?

     Se formos honestos, quando medirmos a nós mesmo, comparando nossa vida com a do Senhor Jesus, que Se humilhou até a morte numa cruz, não restaria nada senão ficarmos espantados com nossa falsa aparência de bijuteria barata, com nossa baixeza, com nossa vileza de coração.

Exclua-se a vanglória, derrube-se o orgulho;

Sou apenas um pecador salvo pela graça.
                                                               JAMES M. GRAY

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